Casagrande enaltece desempenho do Corinthians contra o Cruzeiro pela Copa do Brasil: “Foi muito melhor”
- 11/12/2025
Corinthians vence o Cruzeiro e resultado repercute
O ex-atacante Walter Casagrande avaliou que a estratégia do Cruzeiro de priorizar um jogo técnico foi determinante para a vitória do Corinthians por 1 a 0, na noite de quarta-feira (10), no Mineirão, na partida de ida das semifinais da Copa do Brasil.
Em seu comentário para o Uol Esporte, Casagrande ressaltou que a intensidade física imposta pela equipe corintiana dificultou a implementação do estilo ofensivo que o técnico Leonardo Jardim tentava aplicar no time mineiro.
Aspas de Casagrande:
“O Corinthians queria o corpo a corpo. O Corinthians queria dividida. O Corinthians queria tumulto na frente da própria área. Foi isso que o Corinthians propôs para o jogo. O Corinthians fez 1 a 0, mas já estava jogando melhor do que o Cruzeiro”, iniciou.
“Toca aqui, ultrapassagem, tentando tabela. Gente, quantas vezes o Matheus Pereira pegava a bola, chegava perto da área e dava aquelas enfiadas no meio, num espacinho que tinha que entrar? Cara, não estava entrando. Tinha 300 caras do Corinthians lá. A jogada tinha que ser outra. O atacante tinha que sair da área e os caras irem para o confronto. Era jogo de confronto físico”, completou.

Comentarista ressalta ‘Cruzeiro permissivo’ contra o Corinthians
Por último, Casagrande afirmou que o controle do Corinthians no jogo foi resultado da permissividade do Cruzeiro, que não conseguiu reagir de maneira efetiva diante da pressão adversária, mesmo jogando em casa, no Mineirão.
“O Corinthians dominou. O Corinthians foi muito melhor que o Cruzeiro. Foi melhor porque o Corinthians escolheu o estilo de jogo, e o Cruzeiro aceitou. O Cruzeiro aceitou o jogo de corpo a corpo. Na casa deles, com o estádio lotado, o Cruzeiro aceitou que o Corinthians colocasse o jogo na força física”, começou.
“Se tivesse jogando até agora, se o jogo estivesse rolando até agora, o Cruzeiro não ia fazer gol. Do jeito que eles estavam querendo fazer o gol, eles não iam fazer o gol. Aquilo que o Corinthians mais queria. Cruzamento na área, mas o Gustavo Henrique tem 200 metros e tirava de cabeça”, completou.







