“É desigual”; Rafael Menin, acionista da SAF do Atlético-MG, rasga elogios para gestão do Flamengo
- 08/06/2025
Flamengo é citado como exemplo
A coletiva de imprensa realizada na Arena MRV neste último sábado (7) teve como destaque um desabafo de Rafael Menin, um dos investidores da SAF do Atlético-MG, sobre os investimentos no futebol brasileiro.
Menin, que integra a “Galo Holding”, responsável pela gestão da SAF do clube, fez uma reflexão sobre a disparidade financeira entre as equipes. O empresário admitiu que o Flamengo possui uma receita consideravelmente superior à do Galo e atribuiu essa diferença, em parte, aos antigos contratos de direitos de transmissão.
Vale lembrar que o clube carioca passou por um grande processo de reformulação desde a gestão do ex-presidente Bandeira de Mello, que reduziu gastos e focou no pagamento de dívidas.
Aspas de Rafael Menin sobre a gestão do Flamengo
“Em relação ao Flamengo, de fato, o Flamengo tem uma receita muito maior do que a nossa, parte por mérito próprio e parte por um contrato que foi feito lá atrás que, na minha opinião, é desigual“, iniciou
“Então, a gente deveria também estar discutindo por que foi feito um contrato desta forma, que é muito diferente dos contratos feitos em LALIGA, na Premier League. Então, a gente aceita também, como imprensa, uma situação – que melhorou agora com este contrato novo – que não era equilibrada.

Então, o Flamengo, não é só no ano de 2024 ou 2025, ele investe mais do que o Galo em compra de atletas, em folha de futebol, ele investe mais, bem mais, há quatro anos. E este ano não é diferente“, completou Menin.
Mais aspas de Menin sobre o Rubro-Negro
“O elenco do Flamengo tem um investimento, vamos chamar per capita, maior que o do Galo, maior que o do Palmeiras, maior que o do Corinthians, maior que o do São Paulo, maior que o do Cruzeiro, do Grêmio, de todo mundo. O nosso investimento per capita, que é um pouco menor que o do Palmeiras também, está num bloco ali Atlético, São Paulo, Corinthians, Botafogo, Bahia, não tem grandes diferenças, não, tá“, complementou.
“De fato, assim, acho que o Flamengo tem que estar em uma prateleira de investimento separada, o Palmeiras num segundo bloco, e aí tem um terceiro bloco de seis, oito clubes que não era assim em 2021, este bloco era muito menor, este bloco cresceu, então, hoje, ele tem seis, oito clubes com investimento parecido“, completou o dirigente atleticano.