Pedrinho recebe recusa de Mário Branco e Vasco segue em crise nos bastidores
- 09/06/2025
Português diz “não” ao Vasco, mesmo reconhecendo sua grandeza
O Vasco recebeu mais um revés fora das quatro linhas. O dirigente português Mário Branco recusou oficialmente a proposta feita pelo clube para assumir o cargo de diretor de futebol, vago desde a saída de Marcelo Sant’Ana. O presidente Pedrinho continua em busca de um novo executivo para o clube da Colina.

A negativa foi informada pelo jornalista Venê Casagrande na rede social X, antiga Twitter. Segundo fontes próximas ao dirigente, Mário Branco ficou lisonjeado com o convite e fez questão de elogiar a história e a tradição do clube cruzmaltino. No entanto, alegou que, neste momento, não se sente em condições de aceitar a missão de liderar o departamento de futebol vascaíno.
A recusa de Branco chega em um momento delicado para o Vasco, que atravessa mais uma fase turbulenta na temporada. O clube está em 15° no Brasileirão Betano e por ter ficado em segundo lugar na Sul-Americana vai enfrentar o Independente Del Valle na fase de playoffs que antecede as oitavas de final do campeonato sul-americano.
Atuações inconsistentes
Dentro de campo, o clube vem apresentando atuações inconsistentes e dificuldades em reagir. Fora dele, a diretoria ainda tenta se reorganizar após a recente demissão de Marcelo Sant’Ana, numa tentativa de conter a crescente pressão da torcida.
Sem um nome forte para comandar o setor de futebol, o clube carioca vê sua situação se agravar. A falta de planejamento e decisões estratégicas assertivas tem dificultado a recuperação do time na tabela da Série A, onde cada ponto perdido pesa.
Diretoria continua busca por novo nome
Com a negativa de Mário Branco, o Vasco intensifica a procura por um novo profissional que aceite o desafio de reestruturar o elenco e planejar o restante da temporada. A diretoria quer alguém com experiência no mercado e que esteja disposto a trabalhar sob intensa pressão e com recursos limitados.
A expectativa da torcida é por uma resposta rápida e eficaz da gestão vascaína. Enquanto isso, a equipe segue pressionada pelos maus resultados e pela ameaça constante de rebaixamento, um fantasma que insiste em rondar São Januário nos últimos anos.