Santos tem quebra de contrato e é acionado por valor milionário na justiça
- 30/04/2025
Nada é tão ruim que não possa piorar
O Santos enfrenta mais um desafio fora das quatro linhas. Além da dívida de R$ 15 milhões com a comissão técnica de Pedro Caixinha, relacionada à rescisão do contrato, o clube agora foi alvo de uma ação judicial movida pelo Grupo Inter, responsável pela gestão do e-commerce e de uma loja física da Santos Store, em São Paulo.
Segundo informações do processo, a empresa está exigindo uma indenização milionária por prejuízos financeiros, alegando ter sido “surpreendida com um pedido imotivado de encerramento do contrato” por parte do clube, ocorrido em maio de 2024.
O processo do Grupo Inter ao clube da baixada
A ação judicial foi registrada na última segunda-feira (28), na 9ª Vara Cível de Santos. No processo, o Grupo Inter argumenta que a quebra contratual gerou perdas significativas e solicita um ressarcimento superior a R$ 1,5 milhão por danos materiais.
“Essa não é a primeira vez que o clube se envolve em disputas judiciais relacionadas à sua loja oficial”, relembra o documento. No passado, o Santos já havia sido processado pela empresa A Esportiva, que também operava a Santos Store, após ser impedida pelo Departamento de Marketing de abrir uma nova unidade no centro da cidade.
O vínculo entre o Santos e o Grupo Inter teve início em 24 de janeiro de 2022, com a assinatura de um documento intitulado “Contrato de Licença de Uso de Marca e Outras Avenças”, que autorizava o uso de marcas e símbolos oficiais do clube pela empresa.
Mais informações sobre o caso
Além do uso da identidade visual, o acordo estabelecia a criação de uma rede de lojas físicas sob a bandeira “Santos Store”, bem como o desenvolvimento de uma plataforma de vendas online. “Todas elas foram desenvolvidas pelo Grupo Inter com o propósito de comercializar produtos licenciados e oficiais contendo a marca do Santos”, afirma um trecho do contrato.
Como parte da parceria, em junho de 2023, o Grupo Inter inaugurou uma loja da Santos Store na Avenida Pacaembu, em São Paulo. O imóvel alugado para o empreendimento custava R$ 17,5 mil mensais, segundo os autos do processo.
A ação ainda detalha que o contrato de locação firmado para o funcionamento da loja física teria duração de 30 meses. A empresa alega que a rescisão repentina comprometeu investimentos e estrutura planejados a longo prazo.
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